Copel lança oferta de privatização, mas aponta risco de cancelamento por decisão do TCU
A companhia estimou que a oferta pode movimentar até R$ 4,96 bilhões, considerando a colocação de um lote suplementar de 15% do total de ações, e com base no preço de R$ 7,85 por papel no fechamento de segunda (24). A precificação das ações da Copel na operação foi marcada para o dia 8 de agosto. Reprodução/RPC A Copel lançou nesta quarta-feira (26) a oferta pública de ações que levará à sua privatização a partir da diluição da participação do Estado do Paraná em seu capital, mas alertou que há risco de cancelamento devido a uma decisão pendente do Tribunal de Contas da União (TCU). A oferta da companhia elétrica envolve a venda de 549,1 milhões de papéis. A companhia estimou que pode movimentar até R$ 4,96 bilhões, considerando a colocação de um lote suplementar de 15% do total de ações, e com base no preço de R$ 7,85 por papel no fechamento de segunda (24). A precificação das ações da Copel na operação foi marcada para o dia 8 de agosto. Decisão do TCU No entanto, a empresa destacou que o processo de "bookbuilding" (busca por investidores no processo de compra e venda de ações) não será concluído sem que haja aval do TCU sobre o bônus de outorga a ser pago pela Copel para renovação de concessões de usinas hidrelétricas. "Caso o TCU, ao concluir a análise..., se manifeste no sentido de não aprovar os termos definidos na Portaria Interministerial, inclusive no sentido de determinar alteração relevante nos valores do Bônus de Outorga, a Oferta não será concluída", diz o prospecto preliminar. O processo sobre o bônus de outorga começou a ser apreciado pelo plenário do TCU no início de julho, mas foi interrompido por um pedido de vista do ministro Vital do Rêgo. O ministro disse que poderia trazer o caso novamente ao plenário antes do prazo regimental de 30 dias, que encerra no início de agosto. Por ora, o processo não entrou na pauta de julgamento do TCU desta semana.
A companhia estimou que a oferta pode movimentar até R$ 4,96 bilhões, considerando a colocação de um lote suplementar de 15% do total de ações, e com base no preço de R$ 7,85 por papel no fechamento de segunda (24). A precificação das ações da Copel na operação foi marcada para o dia 8 de agosto. Reprodução/RPC A Copel lançou nesta quarta-feira (26) a oferta pública de ações que levará à sua privatização a partir da diluição da participação do Estado do Paraná em seu capital, mas alertou que há risco de cancelamento devido a uma decisão pendente do Tribunal de Contas da União (TCU). A oferta da companhia elétrica envolve a venda de 549,1 milhões de papéis. A companhia estimou que pode movimentar até R$ 4,96 bilhões, considerando a colocação de um lote suplementar de 15% do total de ações, e com base no preço de R$ 7,85 por papel no fechamento de segunda (24). A precificação das ações da Copel na operação foi marcada para o dia 8 de agosto. Decisão do TCU No entanto, a empresa destacou que o processo de "bookbuilding" (busca por investidores no processo de compra e venda de ações) não será concluído sem que haja aval do TCU sobre o bônus de outorga a ser pago pela Copel para renovação de concessões de usinas hidrelétricas. "Caso o TCU, ao concluir a análise..., se manifeste no sentido de não aprovar os termos definidos na Portaria Interministerial, inclusive no sentido de determinar alteração relevante nos valores do Bônus de Outorga, a Oferta não será concluída", diz o prospecto preliminar. O processo sobre o bônus de outorga começou a ser apreciado pelo plenário do TCU no início de julho, mas foi interrompido por um pedido de vista do ministro Vital do Rêgo. O ministro disse que poderia trazer o caso novamente ao plenário antes do prazo regimental de 30 dias, que encerra no início de agosto. Por ora, o processo não entrou na pauta de julgamento do TCU desta semana.