Dólar opera com volatilidade, com melhora nas projeções de inflação, mas exterior mais negativo
Na última sexta-feira, a moeda norte-americana caiu 1,28%, vendida a R$ 4,8668. Dólar opera com volatilidade Karolina Grabowska O dólar opera com volatilidade nesta segunda-feira (10), oscilando entre leves altas e baixas, com melhora nas projeções para a inflação brasileira, mas em um dia de menor otimismo no exterior, o que pesa sobre os ativos de risco, como o real. No Brasil, o mercado aguarda pela divulgação, amanhã, do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, de junho. Hoje, o Boletim Focus, relatório do Banco Central do Brasil (BC), mostra que as expectativas para a inflação em 2023 voltaram a cair. Dados econômicos chineses divulgados nesta manhã alimentaram as expectativas de desaceleração da atividade da segunda maior economia do mundo, o que pode ter impactos em nível global. Ainda no exterior, investidores aguardam, nesta semana, por dados importantes nos Estados Unidos. Às 10h50, a moeda norte-americana subia 0,05%, cotada a R$ 4,8690. Veja mais cotações. Na última sexta-feira (7), o dólar fechou em baixa de 1,28%, cotada a R$ 4,8668. Com o resultado, a moeda passou a acumular: Altas de 1,63% na semana e no mês; Queda de 7,79% no ano. ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? O BC divulgou mais uma edição do Boletim Focus, seu relatório que reúne a mediana das projeções de economistas do mercado financeiro sobre os principais indicadores econômicos do país. Nesta semana, as projeções para o IPCA em 2023 caíram pela oitava vez consecutiva, para 4,95%. Com essa queda, as expectativas se aproximam, cada vez mais, da meta de inflação do BC, que é de 3,25% para este ano, podendo oscilar entre 1,75% e 4,75%. Amanhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o IPCA de junho. O mercado espera uma leve deflação de 0,08%, de acordo com analistas consultados pela plataforma Investing. Já no exterior, o dia é mais negativo, com dados econômicos que reforçam a visão de que a China está passando por um período de desaceleração. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país ficou estável em junho na comparação anual, enquanto o mercado projetava uma leve alta de 0,2%. Já a inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) caiu 5,4% no mês passado, também na comparação anual, na queda mais acentuada desde dezembro de 2015, segundo a Reuters. Especialistas explicam que uma queda tão forte nos preços ao produtor é indicativo de uma baixa na procura por parte dos consumidores. Dessa forma, crescem as expectativas de que o país asiático esteja passando por um momento mais desafiador em sua economia e que o governo possa empreender novos estímulos econômicos. Uma desaceleração na China pode impactar outros países, como Brasil, porque o país é um dos principais demandantes de diversos produtos, com destaque para commodities. Investidores também aguardam a divulgação de dados importantes nos Estados Unidos para entender o momento da maior economia do mundo. Os principais indicadores da semana são a inflação de junho e o Livro Bege - um documento do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) com um resumo sobre a economia -, que serão divulgados na quarta-feira (12).
Na última sexta-feira, a moeda norte-americana caiu 1,28%, vendida a R$ 4,8668. Dólar opera com volatilidade Karolina Grabowska O dólar opera com volatilidade nesta segunda-feira (10), oscilando entre leves altas e baixas, com melhora nas projeções para a inflação brasileira, mas em um dia de menor otimismo no exterior, o que pesa sobre os ativos de risco, como o real. No Brasil, o mercado aguarda pela divulgação, amanhã, do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, de junho. Hoje, o Boletim Focus, relatório do Banco Central do Brasil (BC), mostra que as expectativas para a inflação em 2023 voltaram a cair. Dados econômicos chineses divulgados nesta manhã alimentaram as expectativas de desaceleração da atividade da segunda maior economia do mundo, o que pode ter impactos em nível global. Ainda no exterior, investidores aguardam, nesta semana, por dados importantes nos Estados Unidos. Às 10h50, a moeda norte-americana subia 0,05%, cotada a R$ 4,8690. Veja mais cotações. Na última sexta-feira (7), o dólar fechou em baixa de 1,28%, cotada a R$ 4,8668. Com o resultado, a moeda passou a acumular: Altas de 1,63% na semana e no mês; Queda de 7,79% no ano. ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? O BC divulgou mais uma edição do Boletim Focus, seu relatório que reúne a mediana das projeções de economistas do mercado financeiro sobre os principais indicadores econômicos do país. Nesta semana, as projeções para o IPCA em 2023 caíram pela oitava vez consecutiva, para 4,95%. Com essa queda, as expectativas se aproximam, cada vez mais, da meta de inflação do BC, que é de 3,25% para este ano, podendo oscilar entre 1,75% e 4,75%. Amanhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o IPCA de junho. O mercado espera uma leve deflação de 0,08%, de acordo com analistas consultados pela plataforma Investing. Já no exterior, o dia é mais negativo, com dados econômicos que reforçam a visão de que a China está passando por um período de desaceleração. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país ficou estável em junho na comparação anual, enquanto o mercado projetava uma leve alta de 0,2%. Já a inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) caiu 5,4% no mês passado, também na comparação anual, na queda mais acentuada desde dezembro de 2015, segundo a Reuters. Especialistas explicam que uma queda tão forte nos preços ao produtor é indicativo de uma baixa na procura por parte dos consumidores. Dessa forma, crescem as expectativas de que o país asiático esteja passando por um momento mais desafiador em sua economia e que o governo possa empreender novos estímulos econômicos. Uma desaceleração na China pode impactar outros países, como Brasil, porque o país é um dos principais demandantes de diversos produtos, com destaque para commodities. Investidores também aguardam a divulgação de dados importantes nos Estados Unidos para entender o momento da maior economia do mundo. Os principais indicadores da semana são a inflação de junho e o Livro Bege - um documento do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) com um resumo sobre a economia -, que serão divulgados na quarta-feira (12).