Ibovespa opera em alta nesta quinta-feira, à espera da reunião do CNM

Na véspera, o principal índice do mercado de ações brasileiro caiu 0,72%, aos 116.681 pontos. Ibovespa opera em alta Pexels O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em alta nesta quinta-feira (29), após a divulgação de novos dados de inflação e com investidores na expectativa pela reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), que deve discutir sobre as regras para definir a meta da inflação. O mercado também repercute falas de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que indicam que a instituição pode promover novas altas nas taxas de juros dos Estados Unidos. Às 10h25, o índice subia 0,61%, aos 117.394 pontos. Veja mais cotações. Na véspera, o Ibovespa fechou em queda de 0,72%, aos 116.681 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular: queda de 1,93% na semana; altas de 7,70% no mês e de 6,33% no ano. O que está mexendo com os mercados? O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) caiu 1,93% em junho, na terceira deflação consecutiva, informou o FGV-Ibre nesta manhã. Com esse resultado, o indicador acumula uma queda de 6,86% em 12 meses. A inflação também é o tema central de importantes discussões ao longo do dia. No fim da manhã, o presidente do Banco Central do Brasil (BC), Roberto Campos Neto, dará uma coletiva de imprensa para falar sobre o Relatório Trimestral de Inflação. Já durante a tarde, Campos Neto se reúne com Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento, para o encontro do CMN. Ontem, Haddad disse que o Conselho vai discutir, nesta reunião, a possibilidade de uma modificação no modelo de meta da inflação. Hoje, o modelo é baseado no ano-calendário — ou seja, o CMN define uma meta para cada ano. O ministro defende que a meta seja contínua, não limitada ao período de um ano. As decisões do Conselho são tomadas por maioria simples de votos. Assim, para qualquer mudança, são necessários dois de três votos. No mercado internacional, investidores ainda repercutem as falas do presidente do Fed, que participou de uma conferência na quarta-feira. Durante seu discurso, Powell afirmou que o Fed percorreu "um longo caminho" com os aumentos de juros e reiterou que a manutenção da taxa básica dos Estados Unidos, decidida na reunião deste mês, foi uma medida para fazer um balanço dos efeitos da política monetária na maior economia do mundo. "Eu não descartaria movimentos em reuniões consecutivas", afirmou Powell, ressaltando que o Fed "acredita claramente que há mais trabalho a fazer, que há mais aumentos da taxa de juros que provavelmente serão apropriados" em algum ponto ao longo do ano. Na mesma linha, a presidente do BCE, Christine Lagarde, que também participou do evento, disse que a autarquia ainda não vê evidências suficientes de que a inflação está se estabilizando e caindo. O BCE frequentemente cita a necessidade de uma queda consistente na inflação subjacente como um critério determinante para interromper os aumentos dos juros.

Ibovespa opera em alta nesta quinta-feira, à espera da reunião do CNM

Na véspera, o principal índice do mercado de ações brasileiro caiu 0,72%, aos 116.681 pontos. Ibovespa opera em alta Pexels O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em alta nesta quinta-feira (29), após a divulgação de novos dados de inflação e com investidores na expectativa pela reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), que deve discutir sobre as regras para definir a meta da inflação. O mercado também repercute falas de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que indicam que a instituição pode promover novas altas nas taxas de juros dos Estados Unidos. Às 10h25, o índice subia 0,61%, aos 117.394 pontos. Veja mais cotações. Na véspera, o Ibovespa fechou em queda de 0,72%, aos 116.681 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular: queda de 1,93% na semana; altas de 7,70% no mês e de 6,33% no ano. O que está mexendo com os mercados? O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) caiu 1,93% em junho, na terceira deflação consecutiva, informou o FGV-Ibre nesta manhã. Com esse resultado, o indicador acumula uma queda de 6,86% em 12 meses. A inflação também é o tema central de importantes discussões ao longo do dia. No fim da manhã, o presidente do Banco Central do Brasil (BC), Roberto Campos Neto, dará uma coletiva de imprensa para falar sobre o Relatório Trimestral de Inflação. Já durante a tarde, Campos Neto se reúne com Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento, para o encontro do CMN. Ontem, Haddad disse que o Conselho vai discutir, nesta reunião, a possibilidade de uma modificação no modelo de meta da inflação. Hoje, o modelo é baseado no ano-calendário — ou seja, o CMN define uma meta para cada ano. O ministro defende que a meta seja contínua, não limitada ao período de um ano. As decisões do Conselho são tomadas por maioria simples de votos. Assim, para qualquer mudança, são necessários dois de três votos. No mercado internacional, investidores ainda repercutem as falas do presidente do Fed, que participou de uma conferência na quarta-feira. Durante seu discurso, Powell afirmou que o Fed percorreu "um longo caminho" com os aumentos de juros e reiterou que a manutenção da taxa básica dos Estados Unidos, decidida na reunião deste mês, foi uma medida para fazer um balanço dos efeitos da política monetária na maior economia do mundo. "Eu não descartaria movimentos em reuniões consecutivas", afirmou Powell, ressaltando que o Fed "acredita claramente que há mais trabalho a fazer, que há mais aumentos da taxa de juros que provavelmente serão apropriados" em algum ponto ao longo do ano. Na mesma linha, a presidente do BCE, Christine Lagarde, que também participou do evento, disse que a autarquia ainda não vê evidências suficientes de que a inflação está se estabilizando e caindo. O BCE frequentemente cita a necessidade de uma queda consistente na inflação subjacente como um critério determinante para interromper os aumentos dos juros.