Ibovespa opera em queda na volta do feriado
Na quarta-feira (6), o principal índice da bolsa de valores brasileira fechou em queda de 1,15%, aos 115.985 pontos. Bolsa de valores de SP. BRUNO ESCOLASTICO/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em queda nesta sexta-feira (8), em um dia de ajustes na volta do feriado do Dia da Independência no Brasil. Investidores seguem atentos aos sinais sobre os próximos passos da política monetária nos Estados Unidos. Às 10h56, o índice caía 0,86%, aos 114.988 pontos. Veja mais cotações. Na quarta-feira (6), o Ibovespa havia fechado em baixa de 1,15%, aos 115.985 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular: queda de 1,62% na semana; e altas de 0,21% no mês e 5,70% no ano. O que está mexendo com os mercados? O que está mexendo com os mercados? Sem grandes destaques na agenda política e fiscal doméstica nesta sexta-feira (6), as atenções dos investidores continuavam voltadas para os Estados Unidos. Por lá, o foco estava no número de norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego. Segundo informações do Departamento do Trabalho dos EUA divulgados na véspera, os pedidos iniciais caíram de 229.000 (dados revisados) para 216.000, em um nível bem abaixo do que o esperado pelo mercado, que previa um aumento no número de pedidos, para 234.000. Os números indicam uma maior resiliência do mercado de trabalho norte-americano e aumentam as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) mantenha os juros do país em patamares elevados por mais tempo. Vale lembrar que juros mais altos nos EUA indicam um aumento da rentabilidade dos títulos públicos norte-americanos e aumentam a perspectiva de que investidores troquem países em desenvolvimento (como o Brasil) por mercados mais ricos e seguros. Agora, a principal expectativa do mercado é pelo indicador de inflação dos Estados Unidos, que devem ser divulgados na próxima semana e podem dar mais pistas sobre o tom que o Fed deve adotar em sua próxima reunião, que acontece entre 19 e 20 de setembro. Ainda no exterior, o mercado também repercutiu dados do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que ficou em 50,5 em agosto — mais fraco do que a leitura preliminar, de 51,0, e próximo do limiar que separa crescimento de contração (50). Dados do setor de serviços norte-americano também ficaram no radar. No Brasil, a previsão dos analistas é de uma sessão com liquidez reduzida pela volta do feriado do Dia da Independência. "No lado político [...], o presidente Lula anunciou sua reforma ministerial, o que pode ajudar a destravar algumas medidas do governo no Congresso, como a reforma tributária", afirmou a Guide Investimentos em nota a clientes.
Na quarta-feira (6), o principal índice da bolsa de valores brasileira fechou em queda de 1,15%, aos 115.985 pontos. Bolsa de valores de SP. BRUNO ESCOLASTICO/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em queda nesta sexta-feira (8), em um dia de ajustes na volta do feriado do Dia da Independência no Brasil. Investidores seguem atentos aos sinais sobre os próximos passos da política monetária nos Estados Unidos. Às 10h56, o índice caía 0,86%, aos 114.988 pontos. Veja mais cotações. Na quarta-feira (6), o Ibovespa havia fechado em baixa de 1,15%, aos 115.985 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular: queda de 1,62% na semana; e altas de 0,21% no mês e 5,70% no ano. O que está mexendo com os mercados? O que está mexendo com os mercados? Sem grandes destaques na agenda política e fiscal doméstica nesta sexta-feira (6), as atenções dos investidores continuavam voltadas para os Estados Unidos. Por lá, o foco estava no número de norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego. Segundo informações do Departamento do Trabalho dos EUA divulgados na véspera, os pedidos iniciais caíram de 229.000 (dados revisados) para 216.000, em um nível bem abaixo do que o esperado pelo mercado, que previa um aumento no número de pedidos, para 234.000. Os números indicam uma maior resiliência do mercado de trabalho norte-americano e aumentam as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) mantenha os juros do país em patamares elevados por mais tempo. Vale lembrar que juros mais altos nos EUA indicam um aumento da rentabilidade dos títulos públicos norte-americanos e aumentam a perspectiva de que investidores troquem países em desenvolvimento (como o Brasil) por mercados mais ricos e seguros. Agora, a principal expectativa do mercado é pelo indicador de inflação dos Estados Unidos, que devem ser divulgados na próxima semana e podem dar mais pistas sobre o tom que o Fed deve adotar em sua próxima reunião, que acontece entre 19 e 20 de setembro. Ainda no exterior, o mercado também repercutiu dados do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que ficou em 50,5 em agosto — mais fraco do que a leitura preliminar, de 51,0, e próximo do limiar que separa crescimento de contração (50). Dados do setor de serviços norte-americano também ficaram no radar. No Brasil, a previsão dos analistas é de uma sessão com liquidez reduzida pela volta do feriado do Dia da Independência. "No lado político [...], o presidente Lula anunciou sua reforma ministerial, o que pode ajudar a destravar algumas medidas do governo no Congresso, como a reforma tributária", afirmou a Guide Investimentos em nota a clientes.