Venda da Avibras: negociações com empresa australiana continuam
Em nota à imprensa nesta sexta, Avibras afirmou que segue negociação com a DefendTex. No dia 13 de junho, ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou que a empresa australiana havia desistido do negócio. Avibras, em Jacareí Claudio Vieira/Sindicato dos Metalúrgicos A Avibras emitiu um comunicado oficial nesta sexta-feira (28) em que afirmou que continua em negociação para venda da empresa à DefendTex, companhia australiana. No dia 13 de junho, o ministro a Defesa, José Múcio Monteiro, disse em uma evento que a empresa australiana havia desistido do negócio e que a indústria bélica brasileira havia recebido uma outra proposta. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Nesta sexta-feira (28), porém, a Avibras informou que o contrato de investimento assinado assinado com a DefendTex permanece em vigor. "Ambas as empresas estão empenhadas em concluir o processo de aquisição (“closing” do contrato) e realizar o aporte de capital a partir do dia 30 de julho, visando a retomada das operações", disse a empresa brasileira. Ainda de acordo com a Avibras, novas informações serão divulgadas em breve. Tudo começou em abril, quando a própria Avibras anunciou que tinha negociações em andamento para ser vendida à DefendTex. Segundo a empresa brasileira, as tratativas estavam avançadas. Avibras Reprodução/ TV Vanguarda Anúncio do ministro O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse no dia 13 de junho que a australiana DefendTex desistiu de comprar a Avibras, mas que a indústria bélica brasileira recebeu uma nova proposta. A declaração foi feita durante um evento online em comemoração aos 25 anos do Ministério da Defesa. José Múcio disse ainda que uma nova empresa demonstrou interesse na compra da Avibras, sem revelar de onde veio a proposta. "Havia uma empresa da Austrália interessada, mas que essa semana disse que não está mais interessada. E hoje apareceu um novo candidato, pediu sigilo, hoje à tarde eu recebi uma carta de um país muito forte, de uma empresa, dizendo que tinha interesse em entrar nisso com 49% e o resto seria capital brasileiro. De maneira que nós estamos trabalhando para que isso aconteça. Há um interesse absoluto das forças armadas em manter a Avibras e o presidente Lula, diariamente, me cobra isso”, disse o ministro no evento. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, a proposta foi de uma empresa da China. Segundo apuração do jornal, o interessado na compra da Avibras seria a Norinco, uma empresa estatal chinesa. A indústria Norinco atua em diversas áreas, como no setor de defesa, com fabricação de blindados e bombas, na área militar, com a fabricação de armamentos, além de estar envolvida em segmentos petroquímicos e de construção civil, entre outras atividades. De acordo com o site da empresa, a Norinco tem relações econômicas e comerciais com mais de 130 países e investiu no exterior, só no ano passado, quase 20 bilhões de dólares, ou seja, mais de R$ 100 bilhões no câmbio atual. Anteriormente, a direção da Avibras chegou a admitir que a venda da Avibras é uma forma da companhia se recuperar financeiramente, manter as fábricas no Brasil e retomar a operação para poder cumprir os contratos. A crise na Avibras já se arrasta há pelo menos uma década. Os funcionários estão há mais de dois anos sem trabalhar e sem receber salários. A Justiça homologou este ano a recuperação judicial solicitada pela empresa, essa é uma das etapas necessárias para uma possível negociação. Confira aqui um resumo sobre a crise da Avibras Cerca de 400 funcionários da Avibras entram em licença remunerada em Jacareí Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
Em nota à imprensa nesta sexta, Avibras afirmou que segue negociação com a DefendTex. No dia 13 de junho, ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou que a empresa australiana havia desistido do negócio. Avibras, em Jacareí Claudio Vieira/Sindicato dos Metalúrgicos A Avibras emitiu um comunicado oficial nesta sexta-feira (28) em que afirmou que continua em negociação para venda da empresa à DefendTex, companhia australiana. No dia 13 de junho, o ministro a Defesa, José Múcio Monteiro, disse em uma evento que a empresa australiana havia desistido do negócio e que a indústria bélica brasileira havia recebido uma outra proposta. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Nesta sexta-feira (28), porém, a Avibras informou que o contrato de investimento assinado assinado com a DefendTex permanece em vigor. "Ambas as empresas estão empenhadas em concluir o processo de aquisição (“closing” do contrato) e realizar o aporte de capital a partir do dia 30 de julho, visando a retomada das operações", disse a empresa brasileira. Ainda de acordo com a Avibras, novas informações serão divulgadas em breve. Tudo começou em abril, quando a própria Avibras anunciou que tinha negociações em andamento para ser vendida à DefendTex. Segundo a empresa brasileira, as tratativas estavam avançadas. Avibras Reprodução/ TV Vanguarda Anúncio do ministro O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse no dia 13 de junho que a australiana DefendTex desistiu de comprar a Avibras, mas que a indústria bélica brasileira recebeu uma nova proposta. A declaração foi feita durante um evento online em comemoração aos 25 anos do Ministério da Defesa. José Múcio disse ainda que uma nova empresa demonstrou interesse na compra da Avibras, sem revelar de onde veio a proposta. "Havia uma empresa da Austrália interessada, mas que essa semana disse que não está mais interessada. E hoje apareceu um novo candidato, pediu sigilo, hoje à tarde eu recebi uma carta de um país muito forte, de uma empresa, dizendo que tinha interesse em entrar nisso com 49% e o resto seria capital brasileiro. De maneira que nós estamos trabalhando para que isso aconteça. Há um interesse absoluto das forças armadas em manter a Avibras e o presidente Lula, diariamente, me cobra isso”, disse o ministro no evento. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, a proposta foi de uma empresa da China. Segundo apuração do jornal, o interessado na compra da Avibras seria a Norinco, uma empresa estatal chinesa. A indústria Norinco atua em diversas áreas, como no setor de defesa, com fabricação de blindados e bombas, na área militar, com a fabricação de armamentos, além de estar envolvida em segmentos petroquímicos e de construção civil, entre outras atividades. De acordo com o site da empresa, a Norinco tem relações econômicas e comerciais com mais de 130 países e investiu no exterior, só no ano passado, quase 20 bilhões de dólares, ou seja, mais de R$ 100 bilhões no câmbio atual. Anteriormente, a direção da Avibras chegou a admitir que a venda da Avibras é uma forma da companhia se recuperar financeiramente, manter as fábricas no Brasil e retomar a operação para poder cumprir os contratos. A crise na Avibras já se arrasta há pelo menos uma década. Os funcionários estão há mais de dois anos sem trabalhar e sem receber salários. A Justiça homologou este ano a recuperação judicial solicitada pela empresa, essa é uma das etapas necessárias para uma possível negociação. Confira aqui um resumo sobre a crise da Avibras Cerca de 400 funcionários da Avibras entram em licença remunerada em Jacareí Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina