Ibovespa opera em baixa, puxado por Petrobras e bancos
Ontem, o principal índice da bolsa de valores teve baixa de 0,80%, aos 117.942 pontos. Ibovespa opera em baixa Burak The Weekender/Pexels O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, abriu em queda nesta terça-feira (11), após divulgação da inflação brasileira e com o exterior no radar. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu 0,08% em junho. Apesar da deflação, o mercado interno vive um dia mais negativo, com investidores na expectativa por dados dos Estados Unidos, que serão divulgados amanhã. Às 11h45, o índice recuava 1,32%, aos 116.386 pontos. Veja mais cotações. No mesmo horário, as ações da Petrobras, uma das empresas com maior peso na composição do Ibovespa, recuavam cerca de 1,05%. Os bancos também vivem um dia de queda, impactando o desempenho do índice. Itaú, Bradesco e Santander tinham baixa de 2,28%, 1,41% e 1,65%, respectivamente. No dia anterior, o Ibovespa fechou em baixa de 0,80%, aos 117.942 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular: queda de 0,12% no mês; alta de 7,48% no ano. O que está mexendo com os mercados? O IBGE divulgou a inflação medida pelo IPCA de junho, que veio em linha com as estimativas do mercado financeiro: deflação de 0,08%, enquanto as projeções apontavam para uma queda de 0,10%. No acumulado em 12 meses, a inflação registra alta de 3,16% e em 2023, até junho, o índice variou 2,87%. No mesmo período do ano passado, a variação mensal havia sido de 0,67%, enquanto o acumulado em 12 meses era de 11,89%. No exterior, o dia é de agenda esvaziada. No entanto, as expectativas dos investidores giram em torno da divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos nesta quarta-feira (12). O país vive, atualmente, um ciclo de aperto monetário, com o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) elevando as taxas de juros para controlar o avanço dos preços. Dessa forma, os dados de inflação americanos são sempre vistos com muita cautela, na tentativa de antecipar quais serão os próximos passos da instituição. Vale lembrar que juros mais altos na maior economia do mundo elevam os rendimentos dos títulos públicos do país, que são considerados os mais seguros. Isso pode prejudicar o desempenho dos ativos de risco, como os mercados de ações e moedas além do dólar, principalmente de países emergentes. Além da inflação nos Estados Unidos, o mercado também aguarda a divulgação do Livro Bege do Fed, que traz detalhes sobre o cenário macroeconômico do país.
Ontem, o principal índice da bolsa de valores teve baixa de 0,80%, aos 117.942 pontos. Ibovespa opera em baixa Burak The Weekender/Pexels O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, abriu em queda nesta terça-feira (11), após divulgação da inflação brasileira e com o exterior no radar. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu 0,08% em junho. Apesar da deflação, o mercado interno vive um dia mais negativo, com investidores na expectativa por dados dos Estados Unidos, que serão divulgados amanhã. Às 11h45, o índice recuava 1,32%, aos 116.386 pontos. Veja mais cotações. No mesmo horário, as ações da Petrobras, uma das empresas com maior peso na composição do Ibovespa, recuavam cerca de 1,05%. Os bancos também vivem um dia de queda, impactando o desempenho do índice. Itaú, Bradesco e Santander tinham baixa de 2,28%, 1,41% e 1,65%, respectivamente. No dia anterior, o Ibovespa fechou em baixa de 0,80%, aos 117.942 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular: queda de 0,12% no mês; alta de 7,48% no ano. O que está mexendo com os mercados? O IBGE divulgou a inflação medida pelo IPCA de junho, que veio em linha com as estimativas do mercado financeiro: deflação de 0,08%, enquanto as projeções apontavam para uma queda de 0,10%. No acumulado em 12 meses, a inflação registra alta de 3,16% e em 2023, até junho, o índice variou 2,87%. No mesmo período do ano passado, a variação mensal havia sido de 0,67%, enquanto o acumulado em 12 meses era de 11,89%. No exterior, o dia é de agenda esvaziada. No entanto, as expectativas dos investidores giram em torno da divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos nesta quarta-feira (12). O país vive, atualmente, um ciclo de aperto monetário, com o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) elevando as taxas de juros para controlar o avanço dos preços. Dessa forma, os dados de inflação americanos são sempre vistos com muita cautela, na tentativa de antecipar quais serão os próximos passos da instituição. Vale lembrar que juros mais altos na maior economia do mundo elevam os rendimentos dos títulos públicos do país, que são considerados os mais seguros. Isso pode prejudicar o desempenho dos ativos de risco, como os mercados de ações e moedas além do dólar, principalmente de países emergentes. Além da inflação nos Estados Unidos, o mercado também aguarda a divulgação do Livro Bege do Fed, que traz detalhes sobre o cenário macroeconômico do país.